quinta-feira, dezembro 11, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
terça-feira, novembro 18, 2008
Dia de descobertas
Dez de dezembro,
Dom Dilnei dirigiu-se decidido diante do decote de dona Dinorá, dama de Duque Diógenes. Debaixo dos degraus, deitou-se, derramando displicência. Debochou de Duque Diógenes. Desmistificou delírios de demagogias desvairadas. Dinorá debateu, depurou declarações de Dom Dilnei. Décadas de desejo. Debaixo dos degraus, dançaram, dançaram, dançaram. Dom Dilnei deu dinheiro, deleitou-se das delicadezas, do dengo da devassa Dinorá. Diante de delírios, do discurso ditador, debruçou-se, depois delicadamente, dedilhou da dureza do dote de Dom Dilnei. Diferente das demais, Dinorá decidiu deitar deixando-se delirar, degustar, deliciar-se de desejos dúbios.
Diante da demora, da desconfiança, Duque Diógenes depurou do diário de Dinorá:
“Diário, deixo descrito, diante disso. Das dores da discórdia, dia-a-dia dou-lhe dezenas de desculpas. Desejo Dom Dilnei diante daqueles degraus!”
Desnorteado, Duque Diógenes decidiu dirigir-se diante da displicência de Dinorá. Desceu, dirigindo-se diretamente dentro da desordem do desejo.
Diante dele, Dinorá, Dom Dilnei, dele-que-dele, deliciando-se dos desejos doutrora.
Duque Diógenes, desnorteado diante daquilo decidiu destruir Dom Dilnei. Declarou desprezo diante de Dinorá. Desdenhando de dor diante da discórdia daquilo. Decidido, Duque Diógenes deu doze disparos deixando Dom Dilnei desprovido, desgraçado. Derramou dor diante de Dinorá. Dinorá desesperada disse-lhe: “Deu, deu!” Depois disso, Duque Dilnei disse: “Dinorá, deixe de dengos, devassa desgraçada”. Disparou, dividiu-a delicadamente dilacerando-a. Depois disso debruçou diante daquilo dizendo: “Deu!” Depois, distanciou-se da dor.
Dez de dezembro,
Dom Dilnei dirigiu-se decidido diante do decote de dona Dinorá, dama de Duque Diógenes. Debaixo dos degraus, deitou-se, derramando displicência. Debochou de Duque Diógenes. Desmistificou delírios de demagogias desvairadas. Dinorá debateu, depurou declarações de Dom Dilnei. Décadas de desejo. Debaixo dos degraus, dançaram, dançaram, dançaram. Dom Dilnei deu dinheiro, deleitou-se das delicadezas, do dengo da devassa Dinorá. Diante de delírios, do discurso ditador, debruçou-se, depois delicadamente, dedilhou da dureza do dote de Dom Dilnei. Diferente das demais, Dinorá decidiu deitar deixando-se delirar, degustar, deliciar-se de desejos dúbios.
Diante da demora, da desconfiança, Duque Diógenes depurou do diário de Dinorá:
“Diário, deixo descrito, diante disso. Das dores da discórdia, dia-a-dia dou-lhe dezenas de desculpas. Desejo Dom Dilnei diante daqueles degraus!”
Desnorteado, Duque Diógenes decidiu dirigir-se diante da displicência de Dinorá. Desceu, dirigindo-se diretamente dentro da desordem do desejo.
Diante dele, Dinorá, Dom Dilnei, dele-que-dele, deliciando-se dos desejos doutrora.
Duque Diógenes, desnorteado diante daquilo decidiu destruir Dom Dilnei. Declarou desprezo diante de Dinorá. Desdenhando de dor diante da discórdia daquilo. Decidido, Duque Diógenes deu doze disparos deixando Dom Dilnei desprovido, desgraçado. Derramou dor diante de Dinorá. Dinorá desesperada disse-lhe: “Deu, deu!” Depois disso, Duque Dilnei disse: “Dinorá, deixe de dengos, devassa desgraçada”. Disparou, dividiu-a delicadamente dilacerando-a. Depois disso debruçou diante daquilo dizendo: “Deu!” Depois, distanciou-se da dor.
quinta-feira, novembro 06, 2008
quarta-feira, outubro 29, 2008
A espera
Passa as horas,
Brilha os olhos.
Passa o dia,
Chega o momento.
Movimento de carinho,
Mãos que se entrelaçam.
Sinto seu beijo,
Sinto desejo.
Passa as horas,
Mais rapidamente.
Passa o dia.
Assim, de repente.
[...Sinto seu coração,
batendo fortemente...]
Passa tudo pelos meus olhos,
Passa o frio, a liberdade.
Não passa o sentimento por você,
Que aumenta com a saudade.
Passa as horas,
Brilha os olhos.
Passa o dia,
Chega o momento.
Movimento de carinho,
Mãos que se entrelaçam.
Sinto seu beijo,
Sinto desejo.
Passa as horas,
Mais rapidamente.
Passa o dia.
Assim, de repente.
[...Sinto seu coração,
batendo fortemente...]
Passa tudo pelos meus olhos,
Passa o frio, a liberdade.
Não passa o sentimento por você,
Que aumenta com a saudade.
quarta-feira, outubro 22, 2008
quarta-feira, outubro 15, 2008
Ler o texto de baixo para cima.
Eu acredito.
Há muito mais,
No ato de ensinar.
Há uma magia de saber,
De passar o conhecimento,
Há um sentimento de pesquisa,
De que as coisas poderiam ser melhores.
Há uma necessidade de crescimento pessoal.
Uma angústia de mudança interior que exala fortemente.
Que transpassa para os outros, que se transmite para o aluno,
Uma centelha que não pode se apagar, que deve sempre se perpetuar.
Ensinar é como subir escadas, é como escalar uma montanha que não tem fim.
Muito mais no ato de ensinar, no ato de aprender e de ser cada vez mais humano.
O conhecimento não tem fim, a sede de aprendizado não tem fim, pois há muito mais.
No ato de ensinar.
Há uma magia de saber,
De passar o conhecimento,
Há um sentimento de pesquisa,
De que as coisas poderiam ser melhores.
Há uma necessidade de crescimento pessoal.
Uma angústia de mudança interior que exala fortemente.
Que transpassa para os outros, que se transmite para o aluno,
Uma centelha que não pode se apagar, que deve sempre se perpetuar.
Ensinar é como subir escadas, é como escalar uma montanha que não tem fim.
Muito mais no ato de ensinar, no ato de aprender e de ser cada vez mais humano.
O conhecimento não tem fim, a sede de aprendizado não tem fim, pois há muito mais.
quinta-feira, outubro 09, 2008
Composição
Diego Piovesan Medeiros
De que é feito um artista?
De traços e tintas?
De cor e formas?
Aos olhos de um cidadão,
Um artista é feito de contemplação.
Aos olhos de um psicólogo,
É feito de melancolia.
Aos olhos de um poeta,
É feito de paixão e inspiração.
Mas, na verdade, do que ele é feito?
De referências, de questionamentos?
De tristezas e alegrias, de vida?
É feito de cada momento, de cada gesto,
De cada sentimento, cada palavra.
É feito de música, de ar, de amor pelo que faz.
É feito de melodia na pele de um músico.
De forma nas mãos de um escultor.
De cores na mão de um pintor.
De expressão no espírito do ator.
Um artista que se preze é feito de tudo.
Tudo que move a vida, que interfere na existência.
E por mais que se questione do que é feito,
Ele sabe que é feito do mundo, para o mundo.
Diego Piovesan Medeiros
De que é feito um artista?
De traços e tintas?
De cor e formas?
Aos olhos de um cidadão,
Um artista é feito de contemplação.
Aos olhos de um psicólogo,
É feito de melancolia.
Aos olhos de um poeta,
É feito de paixão e inspiração.
Mas, na verdade, do que ele é feito?
De referências, de questionamentos?
De tristezas e alegrias, de vida?
É feito de cada momento, de cada gesto,
De cada sentimento, cada palavra.
É feito de música, de ar, de amor pelo que faz.
É feito de melodia na pele de um músico.
De forma nas mãos de um escultor.
De cores na mão de um pintor.
De expressão no espírito do ator.
Um artista que se preze é feito de tudo.
Tudo que move a vida, que interfere na existência.
E por mais que se questione do que é feito,
Ele sabe que é feito do mundo, para o mundo.
domingo, setembro 28, 2008
terça-feira, setembro 23, 2008
terça-feira, abril 29, 2008
sexta-feira, abril 11, 2008
:(
Me aperta o coração
não poder fazer nada,
ficar preso, sem poder,
sem autoridade, transtornado.
Me aperta o coração a injustiça,
a falta de caráter,
o absolutismo barato,
Por almas fracas, ser injustiçado.
Me aperta, me deixa impotente,
a triste notícia de que sou um nada
e por isso nada posso fazer,
neste momento, nada.
Calado estou agora,
um minuto de silêncio
ao meu coração apertado
que em luto chora, chora calado.
Mas quem disse que eu não posso fazer nada?
Me aperta o coração
não poder fazer nada,
ficar preso, sem poder,
sem autoridade, transtornado.
Me aperta o coração a injustiça,
a falta de caráter,
o absolutismo barato,
Por almas fracas, ser injustiçado.
Me aperta, me deixa impotente,
a triste notícia de que sou um nada
e por isso nada posso fazer,
neste momento, nada.
Calado estou agora,
um minuto de silêncio
ao meu coração apertado
que em luto chora, chora calado.
Mas quem disse que eu não posso fazer nada?
domingo, março 30, 2008
Noite
E no céu se pos o sol,
Levantou o vento sul
Soou o sino da noite
Brilhando a estrela nesse azul.
Celeste ela se fez,
Brilhante ao anil do mar
O vento empurrou a onda
Vi o brilho no seu olhar.
Lua gigante,
Alva, iluminada.
Você ao meu lado
Minha luz, minha adorada.
Frio e silêncio,
Encontro e saudade,
Na praia a rima do beijo,
O prazer da liberdade.
E no céu se pos o sol,
Levantou o vento sul
Soou o sino da noite
Brilhando a estrela nesse azul.
Celeste ela se fez,
Brilhante ao anil do mar
O vento empurrou a onda
Vi o brilho no seu olhar.
Lua gigante,
Alva, iluminada.
Você ao meu lado
Minha luz, minha adorada.
Frio e silêncio,
Encontro e saudade,
Na praia a rima do beijo,
O prazer da liberdade.
quinta-feira, março 06, 2008
Sem vergonha e sem pecado.
Ela tinha uma rosa na mão,
uma saia até a ponta dos pés
um sorriso de tamanha emoção
Chorava pouco, essa mulher.
Cultuava seu homem em oração,
e o beijava sem ter pecado,
o abraçava com enorme tesão,
lhe chamando de seu amado.
Ela não tinha vergonha alguma,
nem pudor de se esconder.
Essa mulher voa como a pluma,
que no vento vai se perder.
Ela tinha um sonho real,
fantasia de amor sem igual.
Essa mulher que eu conheci,
fui seu homem e em ela me perdi.
Ela tinha uma rosa na mão,
uma saia até a ponta dos pés
um sorriso de tamanha emoção
Chorava pouco, essa mulher.
Cultuava seu homem em oração,
e o beijava sem ter pecado,
o abraçava com enorme tesão,
lhe chamando de seu amado.
Ela não tinha vergonha alguma,
nem pudor de se esconder.
Essa mulher voa como a pluma,
que no vento vai se perder.
Ela tinha um sonho real,
fantasia de amor sem igual.
Essa mulher que eu conheci,
fui seu homem e em ela me perdi.
segunda-feira, março 03, 2008
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Rimas virtuais
Tecnologia virtual,
vida dupla,
era digital.
Leio um blog,
vejo um site,
muito mais há
num mero gigabyte.
Download, globalização,
versos baixados,
um clique, uma ação.
Conversas sem presença,
chats, videoconferência.
Humanização tecnológica.
Onde estás nesta ciência?
Tudo existe,
tudo pode ser visto.
Banda larga, velocidade,
carregue o vídeo que eu assisto.
Rapidez, informação.
Nova era,
nova geração.
O dia pede uma atualização.
E ai de quem se negue
a viver essa revolução.
Tecnologia virtual,
vida dupla,
era digital.
Leio um blog,
vejo um site,
muito mais há
num mero gigabyte.
Download, globalização,
versos baixados,
um clique, uma ação.
Conversas sem presença,
chats, videoconferência.
Humanização tecnológica.
Onde estás nesta ciência?
Tudo existe,
tudo pode ser visto.
Banda larga, velocidade,
carregue o vídeo que eu assisto.
Rapidez, informação.
Nova era,
nova geração.
O dia pede uma atualização.
E ai de quem se negue
a viver essa revolução.
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Luar
Noite linda,
vejo a lua,
brilha a estrela.
Vendo você aqui,
me faço poeta das mãos,
que em teu corpo são versos,
a cada toque, palavras.
A cada beijo, rimas.
E o teu abraço,
o ápice profundo da poesia.
Brilha lua, nua, que alegria!
Sentir a real sensação,
de tudo que está escrito,
vendo teu corpo a inspiração
de tudo que é infinito.
Brilha até o amanhecer.
Noite linda,
vejo a lua,
brilha a estrela.
Vendo você aqui,
me faço poeta das mãos,
que em teu corpo são versos,
a cada toque, palavras.
A cada beijo, rimas.
E o teu abraço,
o ápice profundo da poesia.
Brilha lua, nua, que alegria!
Sentir a real sensação,
de tudo que está escrito,
vendo teu corpo a inspiração
de tudo que é infinito.
Brilha até o amanhecer.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Eu te odeio
Preciso te dizer
Eu te odeio.
Sim, sei que não correspondes
Aos meus sentimentos.
Mas eu te odeio.
Fique longe, vá embora.
Não olhe mais pra minha cara.
Ah, minha cara!
Meus versos guardados,
Serão rasgados,
E numa fogueira queimarão.
E por acaso você se revoltar,
E também querer me odiar,
Quem sabe comigo venha conversar.
Quem sabe...
Então um dia,
Posso até me tornar
Seu inimigo íntimo.
Preciso te dizer
Eu te odeio.
Sim, sei que não correspondes
Aos meus sentimentos.
Mas eu te odeio.
Fique longe, vá embora.
Não olhe mais pra minha cara.
Ah, minha cara!
Meus versos guardados,
Serão rasgados,
E numa fogueira queimarão.
E por acaso você se revoltar,
E também querer me odiar,
Quem sabe comigo venha conversar.
Quem sabe...
Então um dia,
Posso até me tornar
Seu inimigo íntimo.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Me chamo tempo
Prazer,
Eu sou o tempo.
Existo há milênios
E ultrapasso gerações.
Uns poucos me amam
Os monges me veneram
Os empresários me valorizam,
Dizem até que sou dinheiro.
Os apaixonados me odeiam,
Falando que eu passo rápido demais
Os atrasados me xingam
E os apressados me seguem fielmente.
O homem me quantificou
Disse que sou relativo
Que me faço com o passar dos segundos
Nos ponteiros me transformam em minutos.
Posso ser o vilão da vida
Faço os corpos caírem com a gravidade
E a juventude transformar-se em velhice,
Se perdendo nas dores da idade.
Mas digo que tenho boas intenções
Posso levar a esperança
Alimentar desejos e sonhos
Deixar forte os corações.
Elevo a sabedoria
Crio raízes
Encho de experiência
Deixo saudades.
Nunca deixo de seguir adiante
Não paro, vou em frente
Mas meu passado reflete no presente
E influencia muito no futuro.
Muitos se foram enquanto passei
Mas eu dou a chance a todos
de fazerem seu próprio caminho
de serem eternos para a história.
Prazer,
Eu sou o tempo.
Prazer,
Eu sou o tempo.
Existo há milênios
E ultrapasso gerações.
Uns poucos me amam
Os monges me veneram
Os empresários me valorizam,
Dizem até que sou dinheiro.
Os apaixonados me odeiam,
Falando que eu passo rápido demais
Os atrasados me xingam
E os apressados me seguem fielmente.
O homem me quantificou
Disse que sou relativo
Que me faço com o passar dos segundos
Nos ponteiros me transformam em minutos.
Posso ser o vilão da vida
Faço os corpos caírem com a gravidade
E a juventude transformar-se em velhice,
Se perdendo nas dores da idade.
Mas digo que tenho boas intenções
Posso levar a esperança
Alimentar desejos e sonhos
Deixar forte os corações.
Elevo a sabedoria
Crio raízes
Encho de experiência
Deixo saudades.
Nunca deixo de seguir adiante
Não paro, vou em frente
Mas meu passado reflete no presente
E influencia muito no futuro.
Muitos se foram enquanto passei
Mas eu dou a chance a todos
de fazerem seu próprio caminho
de serem eternos para a história.
Prazer,
Eu sou o tempo.
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