terça-feira, novembro 18, 2008

Dia de descobertas

Dez de dezembro,

Dom Dilnei dirigiu-se decidido diante do decote de dona Dinorá, dama de Duque Diógenes. Debaixo dos degraus, deitou-se, derramando displicência. Debochou de Duque Diógenes. Desmistificou delírios de demagogias desvairadas. Dinorá debateu, depurou declarações de Dom Dilnei. Décadas de desejo. Debaixo dos degraus, dançaram, dançaram, dançaram. Dom Dilnei deu dinheiro, deleitou-se das delicadezas, do dengo da devassa Dinorá. Diante de delírios, do discurso ditador, debruçou-se, depois delicadamente, dedilhou da dureza do dote de Dom Dilnei. Diferente das demais, Dinorá decidiu deitar deixando-se delirar, degustar, deliciar-se de desejos dúbios.

Diante da demora, da desconfiança, Duque Diógenes depurou do diário de Dinorá:
“Diário, deixo descrito, diante disso. Das dores da discórdia, dia-a-dia dou-lhe dezenas de desculpas. Desejo Dom Dilnei diante daqueles degraus!”
Desnorteado, Duque Diógenes decidiu dirigir-se diante da displicência de Dinorá. Desceu, dirigindo-se diretamente dentro da desordem do desejo.

Diante dele, Dinorá, Dom Dilnei, dele-que-dele, deliciando-se dos desejos doutrora.
Duque Diógenes, desnorteado diante daquilo decidiu destruir Dom Dilnei. Declarou desprezo diante de Dinorá. Desdenhando de dor diante da discórdia daquilo. Decidido, Duque Diógenes deu doze disparos deixando Dom Dilnei desprovido, desgraçado. Derramou dor diante de Dinorá. Dinorá desesperada disse-lhe: “Deu, deu!” Depois disso, Duque Dilnei disse: “Dinorá, deixe de dengos, devassa desgraçada”. Disparou, dividiu-a delicadamente dilacerando-a. Depois disso debruçou diante daquilo dizendo: “Deu!” Depois, distanciou-se da dor.

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