terça-feira, dezembro 04, 2007


Sei que isto não é um fotolog mas vale muito colocar esta foto. Esses são os 8 finalistas do prêmio criatividade jovem negresco na agência Publicis em Sampa. As duas moças em pé em cada canto são as profissionais de atendimento que nos guiaram lá... Sem dúvida foi uma baita experiência essa viagem e saí muito feliz com o resultado e com tudo que aprendi. Novas e grandes amizades foram feitas e muitos contatos profissionais também. Valeu muito a pena... já estou morrendo de saudades de todos... Parabéns ao meu novo amigo Guilherme que ganhou a grande viagem e parabéns aos demais participantes que merecidamente estavam lá também. Obrigado a todos que votaram no meu desenho e me ajudaram a estar lá.
Agora é esperar a próxima e me inscrever novamente heheheheh
Abraços.

terça-feira, novembro 27, 2007

OBRIGADO PESSOAL!
Sou um dos 8 finalistas do Prêmio Criatividade Jovem Negresco.

Eeeeeeee felicidade!

É isso aí...
sou o vencedor na categoria ilustração e agora concorro a grande volta ao mundo com os outros 7 finalistas das outras categorias... Nesta quarta-feira embarco para Sampa onde ficarei até sábado. Na sexta será a festa de premiação onde divulgarão o grande vencedor.

Quero muito agradecer a cada um que votou uma vez, votou duas... votou muitas vezes e até aqueles que quebraram o mouse de tanto clicar na minha ilustra hahahahhahaha
O voto de cada um foi muito importante pode ter certeza!

Abraço a todos e torçam para que eu volte com esse grande prêmio.
Valeu.

terça-feira, novembro 20, 2007

Rimas de um conto épico

Esta é uma história de um amor,

Que nunca aconteceu.

Um amor que nunca foi retribuído,

Esclarecido, sentido, nem ouvido.

Uma história de um amor sem sorrisos,

Um amor nunca correspondido.

Os personagens, um rapaz e sua amada,

Única e desejada,

Que aos poucos tomava seu coração.

Uma garota, humilde e sincera,

Nobre donzela,

Pela qual ele perdeu a razão.

Esta é a história de um nobre apaixonado,

Bravo e dedicado,

Em tudo que fazia.

Sonhador mesmo com barba no rosto,

Aos seus pais nunca havia dado desgosto,

Havia entrado para a cavalaria.

Ela, uma princesa querida por todos,

Muito ouvida, sentia bater seu coração,

Por um príncipe de um reino distante,

Em que um dia em seu cavalo errante,

Viera pedir-lhe a mão.

Olhava de longe a princesa,

Mantendo sempre a certeza,

De que um dia a teria.

Cartas todas as noites escrevia,

Sentado de fronte a lareira sentia,

Seu coração bater de paixão.

Mas em uma tarde de inverno,

A guerra tomou conta do reino,

E uma invasão assustou a multidão.

O príncipe do reino distante,

Com uma aparência rude e sem carinho,

Montado em seu imponente cavalo,

Levou a nobre e quebrou seu coração.

O rei pediu que agissem depressa,

Não aceitava tal desrespeito

E não teve opção.

Mandou seu melhor cavaleiro,

Seu nobre e valente guerreiro,

Para que trouxesse sua filha

E como recompensa,

Ganhasse sua mão.

E dessa escolha nosso protagonista foi o proferido,

Despreparado e sem entender o sentido,

Aceitou a aprovação.

Disse ao rei que a traria,

Sua filha a moradia

E a trataria bem pois desde muito novo

A amava com muita afeição.

O rei lhe deu sua bênção

Lhe entregando a melhor espada,

Dentre todas a mais afiada,

Caso fosse preciso.

Então ele partiu,

Preocupado sentiu,

Algo dentro do seu coração.

Chegando no reino vizinho,

Hospedado pelo príncipe sem carinho,

Pediu a nobre princesa que voltasse,

Mas ela recusou o pedido.

Disse que amava o príncipe.

Então em seu peito,

Uma adaga adentrou.

A dor atingiu seu espírito,

Nem a força ele poderia levá-la.

Mas uma disputa o príncipe travou.

Ele deixaria e nobre ir,

Se o cavaleiro ganhasse a luta.

E o mesmo aceitou.

Lutaria por sua amada,

Que amava outro e não ele.

Lutaria por uma causa perdida,

Arriscando sua vida,

Sabendo que não ganharia ela de verdade.

Então da bainha, sua espada puxou.

Tremendo de medo por dentro,

Mas valente na aparência,

Não transparecendo a inocência,

De um amor sem esperanças,

Ele lutou.

Matou um,

Dois, três bárbaros.

Acabou com dois tigres, um leão,

Estava exausto,

Quando do seu trono,

O príncipe se levantou.

Com um olhar de desprezo

E rindo amarelado,

Pegou sua espada para cortar-lhe a cabeça.

Mas suas forças não se esgotaram

E mais rápido,

Foi seu coração quem gritou.

Levantou sua espada,

Cravando no peito do príncipe

Que nada fez,

E apenas os olhos fechou.

Sua nobre donzela se aproximou chorando,

Perguntando o porque daquela atitude,

Que era ele quem deveria ter morrido.

E respondendo, sem força ele apenas disse

Que tudo o que havia feito,

Foi por amor.

E mesmo ela o desprezando,

Em seu peito o apunhalando,

Continuaria utopicamente guardando a força

Daquele amor não correspondido.

Caiu exausto, foi preso e torturado

Sem mesmo ter sido amado,

Por ele quem sempre amou.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Três cartazes da coleção "Misteriosas mulheres" composto por 20 desenhos que ainda estou pintando. Feitos com tinta óleo preta sobre o pepel com dimensão de 40 x 60cm.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Soneto da vida

Encoraja-te e andas,
para frente, agora.
Sempre adiante, vai embora.
No pensamento te adiantas.

Força nas pernas, corre,
mais que teu sonho, voe.
Não pare ao menos que soe,
ou então sua esperança morre.

Confiança em ti sempre,
por um desejo que segues.
Que minhas palavras se lembre.

Cada passo uma vitória.
Seu nome será lembrado,
pois ficará gravado na história.

terça-feira, novembro 13, 2007

Soneto da ausência

Diz que me ama,
não pelas jóias que te dei,
nem pelos prazeres na cama.
Apenas pela paixão que restou.

Diz que sente saudade,
não pela minha ausência,
mas pela minha verdade.
Pela distância e pela carência.

Diz que choras por mim,
na espera de um momento.
Com medo da história ter um fim.

Diz que fostes sincera.
Que tudo não era um sonho.
E que de braços abertos me espera.

sexta-feira, novembro 09, 2007


O verso


Cada palavra que cair

Do meu rosto ao chorar

É um verso a construir

E um passo a caminhar

Cada linha que surgir

E melodias a rimar

Serão apenas pra pedir

Pra você não me deixar

Cada poema que fluir

Pra você se apaixonar

Eu escrevo sem mentir

Que eu vivo pra te amar

segunda-feira, novembro 05, 2007



Nada mais inspirador que passar a tarde desenhando sentado em um banco na Praça do Congresso. Interessante foi uma hora em que vieram umas três crianças perto de mim e ficaram olhando eu desenhar. Então um menino falou: "Olha só, ta certinho!" hehehehehhe. Olhei para ele e disse, "Obrigado, mas preciso melhorar muito" O pequeno riu e saiu correndo pra brincar com os outros que estavam junto.

Boa semana pessoal.

segunda-feira, outubro 15, 2007



PRÊMIO VOLTA AO MUNDO NEGRESCO
Olha o meu desenho entre os 5 finalistas.


É isso aí pessoal, sou um dos 5 finalistas na categoria ilustração do prêmio "Volta ao Mundo Negresco". Mas para que eu possa ganhar esse concurso dependo do voto de todos....inclusive do seu hehehehehe.

Por isso votem, votem muuuuito e quantas vezes puderem votar...


É só entrar na categoria ilustração e votar na minha que é a primeira.


Desde já agradeço pelo apoio e atenção.

Ah! divulguem essa notícia para seus amigos para que eles votem tbm hehehe.

Abraços.


quinta-feira, outubro 04, 2007


REENCONTRO
Conto inspirado no filme "Paris, te amo" de Alfonso Cuarón, Gus Van Sant, Isabele Coixet, Olivier Assayas, Sylvain Chomet e mais dezesseis diretores (Paris, Je T'Aime, França, 2006).

Estava de férias na cidade luz há dois dias. Já havia visitado vários pontos turísticos, incluindo o Louvre, na qual passei horas e horas apreciando os quadros que apenas conhecia nos livros, incluindo a fantástica obra de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa.
Contornei parte da costa do rio Senna enquanto voltava para o hotel que estava hospedado. Ainda não havia me dado conta que estava em Paris, tudo parecia um sonho.
Foi quando entrando em uma rua estreita, nos esbarramos. Você me pediu perdão em um francês correto sem me encarar nos olhos, pois aprendera que na França isso é falta de educação. Mas quando te reconheci e chamei seu nome você levantou a cabeça, abriu um sorriso e me abraçou fortemente. Eu sorri e correspondi ao abraço. Já havia muito tempo que não nos víamos. Você continuava linda. Marcamos de nos encontrar um pouco mais tarde em um bistrô perto da torre Eiffel.
Corri para o hotel, tomei um banho, e fui correndo ao local combinado. Ainda não havia me acostumado com o fuso horário, estava com muito sono. Mas o fato de poder conversar novamente com você me mantinha acordado. No caminho comprei uma margarida, sua flor preferida. Havia anoitecido. Comecei a correr, tinha como referência a grande torre Eiffel que já estava toda iluminada. Enfim achei o bistrô. Entrei um pouco afoito, meus olhos percorreram todo o ambiente que estava sendo animado por um grupo de Jazz. Olhei novamente para o relógio, estava muito atrasado. Em uma mesinha de dois lugares, bem ao fundo, devorando um livro sobre Modigliani, estava você. Fui até sua direção, coração pulsante ansioso pelo momento, você fechou o livro e disse que odiava esperar, mas que abrira uma exceção naquela ocasião. Percebi que seu jeito irônico não havia se perdido com o tempo e lhe entreguei a flor. Você corou, ficou roxa. Percebi que ainda se envergonhava fácil e sorri. Você me agradeceu em francês. Falava tão bem que parecera ter nascido lá.
Você me contou que já estava há três anos na cidade. Realizara seu sonho. Fiquei muito feliz com tudo que me dizia, contei pouco sobre mim, deixei você falar mais só para apreciar seus olhos, que na ocasião, brilhavam muito.
Após a janta, andamos um pouco juntos e paramos embaixo da torre Eiffel. Suas luzes mostravam porque Paris é a cidade mais linda do mundo. Um lugar para se apaixonar, amar e viver. Estava tarde, era apenas um dia da semana, pressenti que você precisava ir. Minha voz travou, nem me despedir eu conseguia. Mas você com um sorriso que me lembrara a Mona Lisa que vira poucas horas atrás me perguntou quando eu iria voltar para o Brasil. Respondi que dentro de dois dias. Mas te vendo naquele momento não queria nunca mais voltar. Não era apenas pela cidade que havia me apaixonado. Peguei nas suas mãos e perguntei se poderíamos nos ver novamente antes da minha partida. Você hesitou. Disse que estava envolvida com alguns projetos e que seria difícil. Então me disse “Au revoir”. Foi bom te encontrar por aqui”. Nos abraçamos fortemente, você se virou caminhando em direção a um táxi próximo dali. Foi então que acordei do sonho e percebi que estava em Paris. Não podia perder a maior chance da minha vida. Não teria uma outra oportunidade igual essa. Então gritei “Je T'Aime”. As pessoas que passavam no local naquele instante pararam e ficaram me olhando. Você simplesmente parou. Não se virou. Fui até você, peguei seu braço e antes de poder te beijar você disse que me ensinaria a melhorar meu francês. Então, de mãos dadas, na cidade luz, caminhamos em direção a felicidade.

REENCONTRO
Versão feminina

Há três anos que eu estava em Paris. Meu sonho de menina sempre foi morar nessa cidade, encontrar um grande amor, me apaixonar aqui e ser feliz para sempre. Mas por enquanto, mesmo tanto tempo aqui, apenas a primeira parte do sonho se realizou. Mesmo assim eu era feliz, conformada talvez, mas feliz. Trabalhava incondicionalmente na maior agência de propaganda da França e nenhum dia era igual ao outro.
Ao sair de um cliente, meio atordoada pela rejeição da campanha que eu e minha equipe havíamos feito, nos esbarramos. Pedi perdão em francês, achando que era um cidadão normal, e nem levantei a cabeça. Mas quando chamou meu nome e reconheci sua voz abri um enorme sorriso que só não era maior do que o seu. Você continuava lindo e charmoso como sempre. Te abracei fortemente. Marcamos de nos encontrar um pouco mais tarde em um bistrô perto da Torre Eiffel.
Corri para a agência para passar para equipe as mudanças na campanha, fui para meu apartamento, tomei um banho rápido, coloquei a minha melhor roupa, e fui direto para o bistrô. Ao sair do carro peguei meu livro sobre Modigliani pois já tinha certeza que você se atrasaria. Sentei no fundo pertinho do grupo de Jazz. desde que fui morar em Paris aprendi a gostar de novos ritmos. Comecei a ler meu livro, mas sempre de olho na porta. Passaram-se 16 minutos e você entrou. Afoito, seus olhos percorreram todo local até que me achou e veio em minha direção. Disse a você que odiava esperar, mas que naquela ocasião abriria uma exceção. Me arrependi pois pareci estar sendo grosseira falando aquilo. No mesmo momento você retribuiu com uma margarida. Ainda se lembrara que eu amo margaridas. Corei, fiquei muito roxa e lhe agradeci em francês.
Contei mais sobre mim que você sobre você. Depois vocês homens dizem que nós mulheres falamos de mais, mas você me forçou a falar. Percebi que seus olhos brilhavam a cada movimento dos meus lábios.
Após a janta, andamos um pouco juntos e paramos embaixo da Torre Eiffel. Suas luzes mostravam porque Paris é a cidade mais linda do mundo. Um lugar para se apaixonar, amar e viver. Estava tarde, era apenas um dia da semana, eu tinha reunião logo cedo com o maior cliente da agência. Você ficou mudo. Foi então que lhe perguntei quando iria voltar para o Brasil. Você me respondeu que dentro de dois dias e logo, pegando suavemente em minhas mãos, me perguntou se nos iríamos ver de novo. Respondi que estava envolvida em alguns projetos e que seria difícil, embora meu coração quisera muito estar contigo. Então disse logo “Au revoir. Foi bom te encontrar por aqui”. Nos abraçamos fortemente, me virei e fui em direção ao táxi próximo dali. Caminhei em passos curtos e lentos, na esperança de que algo acontecesse. Estava em Paris, algo aconteceu. Escutei sua voz gritando para todos escutarem “Je T'Aime”. Parei de caminhar mas não me virei. Foi quando você pegou em meu braço e antes de que me desse um beijo disse que lhe ensinaria a melhorar seu francês. Então, de mãos dadas, na cidade luz, caminhamos em direção a felicidade.

quarta-feira, outubro 03, 2007

É tempo de Bienal, é tempo de questionamentos e de respostas subjetivas para a vida, é tempo de interpretações por cores e sentidos, é tempo de arte. Este foi um cartaz desenvolvido para a disciplina de dir. de arte da escola de criação. Se arte é uma coisa divina, então que os anjos o digam.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Cartaz desenvolvido para a disciplina de Direção de arte do curso Portfolio da ESPM/RS em homenagem as vítimas do acidente da TAM. Já faz tempinho do ocorrido, mas vale a pena publicar aqui.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Palavras

Palavras ao vento
tento insistir,
o quanto mais digo
mais quero ouvir.

Palavras recíprocas
em meu coração,
simples e singelas
Levam-me a ilusão.

Palavras de consolo
meu espírito quer ouvir,
e assim despertar
para um dia as sentir

Palavras na chuva
ou simplesmente na escuridão,
palavras sem culpa
pobres na solidão.

Palavras que dito,
que escrevo, que repito,
e que um dia
tornará-se infinito.

Palavras alegres
perdidas ao léu,
com ar de estrelas
alinhadas no céu.

Palavras guardadas
a sete chaves tranquei,
com toda minha história,
um nome ao futuro darei.

Palavras de dor
ausentes, cruéis,
inúteis no amor,
para os maus, fiéis.

Palavras como histórias
numa frase difícil,
com um final arrasador
mas sem um início.

Palavras cantadas
mais fácil de expressar,
e que uma doce voz
virá um dia a cantar.

Palavras mudas
para quem não pode falar,
sentimentos ocultos
para todos soletrar.

Palavras esquecidas
sou eu quem lembrarei,
do destino da minha vida
com elas morrerei.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Amor profundo.

Eu amo a incerteza
De quem sabe de mais
Tudo aquilo que se faz concreto
Em sentimentos abertos.

Eu amo a insegurança
De todo medo de errar
Sem saber o caminho
Mas enfrentando mesmo assim.

Eu amo a beleza interior
Aquela da alma sem pudor
Que demora pra surgir
Mas que eleva o espírito.

Eu amo me apaixonar
Por tudo que é produtivo
Que exala alegria
Que dá força pra viver.

Eu amo a inteligência
Como forma de beleza
De quem ama fortemente
A mente por inteiro.

Eu amo quem pensa
E faz do pensamento pegadas
Que caminha pelas idéias
Que nelas constroem estradas.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Como é bom estar inspirado....
Desenho em A2 com nanquin, agora vem a fase mais divertida... colorir... quando estiver pronto publico aqui. Boa semana a todos.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Um pobre poeta.

Triste poeta, não chore
Pois suas lágrimas borram
O papel que te debruças.
Molha teus versos com teu pranto
Se misturando ao teu sofrimento.

Oh grande poeta, cante.
Mesmo que a voz não saia, cante.
Onde todos te escutem
E entendam tuas palavras.

O peso da dor se carrega,
Meu caro e pobre poeta
Pela eternidade de quem sonha.

Mas só sabe o que é verdadeiro,
Chora e sorri por inteiro,
Quem vive intensamente a realidade.
Anúncio criado para o concurso "Leão Verde". Participação nesta peça do meu amigo e dupla de criação aqui na agência, o Bruno.

quinta-feira, setembro 13, 2007


Beleza de quem pensa.

Beleza mais real
É aquela de quem pensa
De quem produz diariamente
Algo que exale amor.

A beleza está na inteligência
De poucos que sabem senti-la
E aprender a cada instante
A aproveitá-la e transformá-la.

A beleza que perdura
Por anos afio, sem idade
Pois está na mente
E na paixão de viver.

A beleza está no outro
Que enxerga beleza em você
Que vive a cada dia
Venerando até a eternidade.

A beleza só existe
Se o olhar voltar para dentro
Essa sim perdura o tempo
Pois para quem ama,
A alma nunca envelhece.


Onde está meu nariz de palhaço?

O palhaço virou um sem graça
Sem graça virou a fé
A fé virou um sonho
Que virou utopia.

Em um país sem escrúpulos
A utopia virou promessa
E a promessa uma mentira
Que virou politicagem.

Os políticos viraram poderosos
Esse poder virou ameaça
Uma ameaça que virou medo
Que virou desrespeito.

A falta de respeito virou rotina
Em um país hipócrita
Onde a hipocrisia virou injustiça
Que virou pobreza.

Onde a pobreza virou miséria
Dentro da barriga do menino pobre
Onde a miséria virou roubo
Que virou crime.

Que mata e vira chacina
Que o descaso vira ladroagem
Que ainda virou Brasília
Que virou capital do país.

Um país que se chama Brasil
Que virou um verdadeiro circo
Onde a platéia é o povo
Que virou palhaço.

terça-feira, setembro 11, 2007


Desenho em lápis de cor aquarelável, giz de cera e tinta óleo. Dimensão A2.




A certeza

Quando fecho meus olhos
Abro meu coração pra você.

Continuarei a crer em você
Não importa a situação
Sempre acreditarei.

Ao abrir meus olhos eu choro.
Pois não te vejo, estás longe.

Continuarei a crer na sua volta,
Não importa o tempo,
Sempre acreditarei.

Quando penso no tempo,
Abro minha mente por você.

Continuarei a chorar
Até te ter de volta,
Pois sempre esperarei.

Quando abro minha mente,
Abro meu coração.

Continuarei a acreditar,
Pois meu coração me diz que sim,
Que eu não pare de acreditar em você.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Sem rabiscos hoje....




ANTES DO COMEÇO

O fim chegou
Antes do início
Antes do sorriso
Antes mesmo do vício.

O poeta chorou,
Antes de escrever uma frase,
Antes que elas se tornassem um verso
Antes que o verso rimasse.

A árvore morreu,
Antes de sair da semente,
Antes de brotar da terra
De ser vista por toda gente.

A flor murchou
Antes mesmo de desabrochar
Antes de exalar seu perfume
Antes que pudesse se mostrar.

A tinta acabou
Antes da pintura virar arte.
Antes do quadro ser emoldurado
E ficar conhecido em toda parte.

A história terminou.
Antes mesmo de começar.
A única coisa que nasceu.
Foi uma tristeza no olhar.

O amor se perdeu,
Antes mesmo de se encontrar,
Antes mesmo de nascer.
Antes mesmo de se encarar.

E antes que tudo começasse,
O fim tristemente chegou.
O fim de um sonho.
Que nem mesmo começou

....

quinta-feira, setembro 06, 2007


Anúncio para a disciplina de Direção de Arte na Escola de Criação - ESPM/RS.
Cliente Renner e Planeta Atlantida.
Para não perder o costume segue mais uma poesia....
Imortal nas palavras

Uma poesia não se escreve
Se toca o papel com a alma
Extraindo do peito
Palavras verdadeiras.

Uma poesia não se permite
A mentiras ou enganos,
Pois é verdadeira
E fala com o coração.

Uma poesia passará
Pela eternidade
Nas mãos de poucos
Que querem entender a vida.

Uma poesia passa os obstáculos
Das diversidades humanas,
Pois em sua singela letra
Ressalta o todo do mundo.

Uma poesia nunca morre
Pois é universal
E passará, sempre passará
Por séculos pelos corações de quem ama.