quinta-feira, outubro 24, 2013

Microconto #02 - O perdido

Aquele homem se achou tanto, que não se deu conta que havia se perdido de verdade em sua própria arrogância.

Microconto #01 - O escolhido

Ele era considerado por todos como um cara especial, tanto que foi escolhido a dedo por Deus. Morreu atingido por um raio.

quinta-feira, maio 21, 2009




Cartazes desenvolvidos para o projeto final da Especialização em Artes Visuais: Cultura e Criação.


sexta-feira, abril 03, 2009


Soneto da saudade


No quarto da minha saudade

Busquei algo que esquentasse meu coração

Organizei os móveis da tristeza

Tirei o pó da ilusão.

 

Deitei sobre um colchão de lembranças

Dormi coberto de sentimentos

No quarto da saudade

Perdi a noção do tempo

 

Acordei várias vezes com frio

No travesseiro dos pesadelos

afundei minha cabeça noite a fio

 

o sonho parecia real

mas numa fina linha de calor que senti

acordei e vi você outra vez ao meu lado.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

:: O pequeno Rei Arthur ::

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Passo-a-passo
Urso campanha de Natal Shopping Della


terça-feira, novembro 25, 2008

terça-feira, novembro 18, 2008

Dia de descobertas

Dez de dezembro,

Dom Dilnei dirigiu-se decidido diante do decote de dona Dinorá, dama de Duque Diógenes. Debaixo dos degraus, deitou-se, derramando displicência. Debochou de Duque Diógenes. Desmistificou delírios de demagogias desvairadas. Dinorá debateu, depurou declarações de Dom Dilnei. Décadas de desejo. Debaixo dos degraus, dançaram, dançaram, dançaram. Dom Dilnei deu dinheiro, deleitou-se das delicadezas, do dengo da devassa Dinorá. Diante de delírios, do discurso ditador, debruçou-se, depois delicadamente, dedilhou da dureza do dote de Dom Dilnei. Diferente das demais, Dinorá decidiu deitar deixando-se delirar, degustar, deliciar-se de desejos dúbios.

Diante da demora, da desconfiança, Duque Diógenes depurou do diário de Dinorá:
“Diário, deixo descrito, diante disso. Das dores da discórdia, dia-a-dia dou-lhe dezenas de desculpas. Desejo Dom Dilnei diante daqueles degraus!”
Desnorteado, Duque Diógenes decidiu dirigir-se diante da displicência de Dinorá. Desceu, dirigindo-se diretamente dentro da desordem do desejo.

Diante dele, Dinorá, Dom Dilnei, dele-que-dele, deliciando-se dos desejos doutrora.
Duque Diógenes, desnorteado diante daquilo decidiu destruir Dom Dilnei. Declarou desprezo diante de Dinorá. Desdenhando de dor diante da discórdia daquilo. Decidido, Duque Diógenes deu doze disparos deixando Dom Dilnei desprovido, desgraçado. Derramou dor diante de Dinorá. Dinorá desesperada disse-lhe: “Deu, deu!” Depois disso, Duque Dilnei disse: “Dinorá, deixe de dengos, devassa desgraçada”. Disparou, dividiu-a delicadamente dilacerando-a. Depois disso debruçou diante daquilo dizendo: “Deu!” Depois, distanciou-se da dor.