quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Me chamo tempo

Prazer,
Eu sou o tempo.
Existo há milênios
E ultrapasso gerações.

Uns poucos me amam
Os monges me veneram
Os empresários me valorizam,
Dizem até que sou dinheiro.

Os apaixonados me odeiam,
Falando que eu passo rápido demais
Os atrasados me xingam
E os apressados me seguem fielmente.

O homem me quantificou
Disse que sou relativo
Que me faço com o passar dos segundos
Nos ponteiros me transformam em minutos.

Posso ser o vilão da vida
Faço os corpos caírem com a gravidade
E a juventude transformar-se em velhice,
Se perdendo nas dores da idade.

Mas digo que tenho boas intenções
Posso levar a esperança
Alimentar desejos e sonhos
Deixar forte os corações.

Elevo a sabedoria
Crio raízes
Encho de experiência
Deixo saudades.

Nunca deixo de seguir adiante
Não paro, vou em frente
Mas meu passado reflete no presente
E influencia muito no futuro.

Muitos se foram enquanto passei
Mas eu dou a chance a todos
de fazerem seu próprio caminho
de serem eternos para a história.

Prazer,
Eu sou o tempo.

3 comentários:

Amanda Andrade disse...

Oin, que perfeitinho.
Amei, amei, amei.
;D

Bruno Aydos disse...

quem vai devolver o tempo que eu perdi lendo isso?

Só pra não perder o costume. :P

Anônimo disse...

massa...
ateh q tm um certo fundamento...
produtivo...